domingo, 11 de maio de 2008

Emos a esmo


Por onde anda o meu amor
Que em meio ao teu desamor
Como uma flor desabrochou
E em pétalas vôo
Escapou do seu fulgor
Em mil lagrimas de dor

Pensando em você
Pensei em ti dizer
Que meu erro, foi querer
Ti deter em meu poder
E num instante refazer
O que ao esmo entreguei

Velei por teu anseio
Chorei por teu desprezo
Roguei por teu desejo
E guardei os teus beijos

Exilei-me e indaguei
Porque não me arrancas da vida
Diz-me porque me castigas
Se só em ti há vida
Como pensar em poesia
Se as palavras não rimam
Se as entrelinhas duvidam
Da minha alma sofrida

Eu quero ir como Querubim
Ao infinito e enfim
Despir-me do triste fim
De não tê-lo só pra mim.

Por: Joyce Manri

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